
Criptomania: 4 anos depois
Há 5 semanas
Depois de ter concorrido, ter sido seleccionado, me ter convencido que iria viver seis meses em Paris, as equivalências de cadeiras impediram-me de tal. Pois bem, depois do longo e intenso dilema "e agora?! Para onde vou?!", São Paulo e Barcelona foram as finalistas. E, depois dos prós, dos contras, das opiniões e das contra-opiniões, dos conselhos e vontades, Barcelona e a Universitat Autònoma de Barcelona foram as eleitas. Seis meses na cidade Erasmus!
Nada melhor que uma ida ao cinema a meio da semana da Queima das Fitas. Ressaca-se, destila-se o álcool, pensa-se (pelo menos uma vez por semana), enfim, dá-se folga ao fígado.
"Na próxima edição de Cannes, João Pedro Rodrigues participa com Morrer como um Homem na secção Un Certain Regard, Pedro Costa e João Nicolau estão na Quinzena dos Realizadores - com, respectivamente, Ne Change Rien, documentário sobre a actriz e cantora francesa Jeanne Balibar, e a curta Canção de Amor e Saúde. Há uma parte do próximo Festival de Cannes que fala português.
Tive há pouco oportunidade de ver em Serralves a ante-estreia da mais recente longa-metragem do cineasta centenário Manoel de Oliveira: Singularidades de uma rapariga loura.
Depois do frenesim de mais umas comemorações do 25 de Abril, e a propósito dos 35 anos ou 33 anos de democracia em Portugal (também aqui a doutrina diverge, opto pela menor data), vi ontem o filme Capitães de Abril, realizado por Maria de Medeiros.
A noite de ontem foi no mínimo nacional. Dois filmes portugueses num verdadeiro serão de mantas axadrezadas e ar condicionado a 31º!
Apesar de já ter visto a peça Os tambores da noite de Bertolt Brecht, durante a semana que passou, apenas hoje tive oportunidade de escrever sobre a mesma.
Fireflies in the garden - Um segredo muito nosso (tradução no mínimo pirosa), do realizador canadiano Dennis Lee é o protótipo de filme que tem um trailer que desperta a atenção fazendo com que se vá vê-lo, e que depois se torna uma tremenda desilusão.
Por insistência alheia e sem grande vontade de fazer um out cinema, preferindo antes um home cinema, lá fui (a pé) ao cinema ver Pranzo di Ferragosto - Almoço de 15 de Agosto. Uma película cómica e, bastante negra de Gianni Di Gregorio, também ele protagonista do filme. É uma obra simpática e, por não ser nem grande conhecedor nem grande entusiasta do género, deixo-vos a crítica de Mário Jorge Torres. Nota: 3
Como disse aquando da penúltima crónica - Diarios de Motocicleta, de Walter Salles - estava bastante curioso e expectante com a recente película do cinema brasileiro, Linha de Passe, um filme também do mesmo realizador, desta vez co-dirigido por Daniela Thomas.
Vi na quinta-feira passada Appaloosa do realizador Ed Harris. Não é mau de todo, mas, sinceramente não sou propriamente fã de western film. Enfim, Jorge Mourinha atribui-lhe nota 2, avaliação que partilho. Digamos que nem comentarei o filme como de costume.
Depois de ontem ter visto Che - O Argentino, de Steven Soderbergh e, em vésperas da estreia do filme de Walter Salles, Linha de Passe, decidi aproveitar-me da minha MEO vendo Diarios de Motocicleta - Diários de Che Guevara, uma longa-metragem deste último.
Findas várias semanas de ausência (e semi-ausência) do mundo dos blogs, estamos de regresso. Afinal, umas merecidas férias de neve assim o ditaram.
O primeiro, ainda antes de começar o ELSA MUN 09 foi o filme Religious - Que o céu nos ajude, de Larry Charles. Uma película em documentário pop kitsch onde Bill Maher goza e troça de tudo quanto é religioso, de todos aqueles que acreditam em algo sobrenatural. Pareceu-me muito redutor a abordagem feita, afinal, ele próprio é também um adepto de um certo fundamentalismo: o ateu. Contudo, um fita divertida. Nota: 6
O segundo filme foi Duplicity - Dupla Sedução, de Tony Gilroy. Uma longa-metragem com Julia Roberts e Clive Owen, na qual ambos interpretam antigos agentes secretos da CIA e do MI6, respectivamente. Ambiciosos, viajados e sedentos de dinheiro, tentam o golpe (roubando) uma fórmula cosmética anti-calvice. Uma fita onde as grandes metrópoles, as marcas e os melhores hóteis são reis e senhores. Contudo, uma película com uma história de certo modo confusa, bem como, com uma narrativa que se vai atropelando com episódios descontextualizados uns dos outros. Nota: 6
Ao fim de algumas (bastantes) semanas de ausência das salas e, do mundo do cinema, decidi (antes que saia de vez do grande ecrã) ver hoje The Argentine - Che: Part One - Che - O Argentino, a mais recente obra de Steven Soderbergh. Um filme que estreou em Portugal na abertura do FantasPorto 2009 e que, não pude ver por estar de férias em Roma.